A importância de desenvolver uma Matriz de Treinamentos

Empresas que querem gerenciar seu crescimento de maneira sustentável devem contar com uma matriz de treinamentos para capacitar seus funcionários a seguir o fluxo desejado.

Sem a matriz de treinamentos fica mais difícil planejar o futuro da empresa, a curto, médio e longo prazo, no quesito de gerar – e gerir – resultados e promover o respeito às regulamentações externas e internas, dependendo do tipo de empresa ou indústria da qual estamos falando.

O documento que chamamos de matriz de treinamentos acaba por ser a compilação, de maneira organizada, das demandas internas da empresa – e, caso ela seja visitada de tempos em tempos por um auditor do Ministério do Trabalho, é exatamente isso que você deve mostrar a ele.

Portanto, se sua empresa ainda não tem uma matriz de treinamentos, é hora de colocar a mão na massa e desenvolver uma. Se esse já é um documento existente na sua empresa, leia esse texto até o fim para entender qual tipo de matriz de treinamentos você deve elaborar e quais variáveis deve correlacionar a ela se quiser ter um documento assertivo e preciso.

Por que é importante fazer uma matriz de treinamentos?

A matriz de treinamentos é, basicamente, o ponto de encontro de várias necessidades latentes de uma empresa, através de informações e dados de muitas frentes de atuação dentro dela. Assim, uma matriz vai lidar com questões como organização, distribuição de orçamentos e investimentos, dentre outras, para que seja possível fazer o planejamento da área de treinamentos.

Outra razão pela qual é bem importante fazer uma matriz de treinamentos é, justamente, ter um plano de treinamento e capacitação de equipes, ao invés de, simplesmente, ter uma série de treinamentos aleatórios jogados na agenda dos colaboradores para “cumprir tabela”.

É através da matriz de treinamento, também, que gestores vão conseguir desenvolver boas apresentações e argumentos e chegar a diretores do negócio, capazes de apoiar o plano, com ofertas que eles não podem recusar.

Para isso, atente-se aos números da sua matriz de treinamentos e as variáveis que são mais importantes para que esse documento seja considerado assertivo e completo.

Principais variáveis da matriz de treinamentos

Quando falamos que uma matriz de treinamentos é um bom documento para mostrar a diretores, líderes de setor e até a auditores do Ministério Público, muitas empresas acreditam que ele deve conter absolutamente todas as informações possíveis sobre o ano da empresa.

Contudo, é preciso ter foco, para que o leitor desse documento também o tenha. A perfeita organização de uma matriz de treinamentos se dá quando levamos em conta as variáveis mais importantes para constar no produto final, aquelas que, só de bater o olho, já conseguimos projetar gargalos e/ou oportunidades, além de resultados.

Separamos aqui as principais variáveis para que sua matriz de treinamentos esteja digna de ser compreendida e apoiada pelas pessoas com essa autoridade.

1. Tempo

É preciso estimar, na matriz de treinamentos, com qual periodicidade a empresa vai realizar os treinamentos sugeridos (você já deve colocar quais são eles em outro ponto da sua apresentação) e em quais datas.

Ter o tempo estimado é importante para negociar custos de possíveis eventos e já mostrar aos colaboradores quando eles serão submetidos a novidades. Assim, eles podem, por exemplo, planejar as férias com antecedência, sem cair em datas conflitantes.

2. Público-alvo

Quando você elabora uma matriz de treinamentos é essencial especificar quem é que vai passar pelos treinamentos em questão: as lideranças internas? Os caixas? A ouvidoria?

Afinal, não dá para treinar a empresa inteira em um único foco específico. Se isso acontecer, ou o treinamento não surtirá resultado ou confundirá ainda mais as áreas envolvidas.

3. Mapeamentos dos gaps

É importante, também, mostrar porque determinado treinamento é importante para seu público-alvo. As razões podem ser várias, desde o aperfeiçoamento do conhecimento em determinada frente de trabalho até uma reciclagem completa, se o setor lida com leis que mudaram ou que sofreram adaptações recentes.

Não dá para elaborar uma matriz de treinamentos e pedir investimento por eles se você não conseguir estabelecer os gaps que tornam essa iniciativa uma prioridade da empresa.

4. Investimento disponível

Antes de passar o pratinho perguntando quanto os diretores podem “doar” à sua matriz de treinamentos, aponte, em números claros, quanto a empresa tem disponível em caixa para investir em algo que é de suma prioridade.

Cada treinamento da sua matriz deve conter um budget oficial ou aproximado para que a projeção de gastos com ele seja realista. Quanto menos sua matriz de treinamentos especificar o investimento necessário, menores são as chances de que seus superiores comprem a ideia que você precisa passar.

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