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Dopamina: um neurotransmissor essencial para a educação

Dopamina (DA): neurotransmissor monoaminérgico, da família das catecolaminas, produzido pela descarbonização de dihidroxifenilalanina (DOPA).

Você deve estar se perguntando qual a relação existente entre um neurotransmissor presente em nossos cérebros (responsável por sensações como prazer, excitação, memória e atenção.) e educação, certo?

E se dissermos que a dopamina pode nos ensinar muito sobre aprendizado e retenção?

Que a dopamina é a responsável pela “central de” que temos em nosso cérebro, capaz de nos motivar a seguir em frente em nossos desafios porque constantemente nos mostra, de forma quase imperceptível, no que vale a pena ou não persistirmos?

Diversos médicos e pesquisadores estudaram os efeitos físicos e psicológicos da dopamina e descobriram que mais do que um neurotransmissor viciante a DA é um potente motivador –.

Sendo assim, o que ela pode nos ensinar sobre o comportamento dos alunos em sala de aula? Qual seria esta relação?

Bem, para muitos de nós o processo de aprendizagem é prazeroso e gratificante e isso resulta em um aumento no nível de dopamina em nossos cérebros – quanto mais motivados e interessados em determinada atividade, mais dopamina é liberada e mais facilmente nos lembramos destas atividades.

Mas o contrário também é verdadeiro: alunos que não encontram prazer no aprendizado registram menos retenção de conteúdo e consequentemente baixos níveis de desempenho – nestas pessoas os níveis de dopamina também são mais baixos.

A neurocientista e PHD americana, Dra. Martha Burns, desenvolveu um acrônimo para guiar os educadores em seu trabalho de engajar cada vez mais os alunos, usando a dopamina como aliada.

Pois, ela amplia o interesse pelos estudos e a motivação dos alunos em sala de aula.

Bem como na busca por maiores níveis de retenção de aprendizado: NEAR (NEW, EXCITING, REWARDING ou, em tradução literal, NOVO, EXCITANTE E RECOMPENSADOR).

Esta proposta tem muita conexão com a educação à distância, pois o NOVO significa planejar o conteúdo e as aulas de forma inovadora, com conteúdos e ações que gerem entusiasmo e interesse.

Um excelente exemplo para garantir isso são as mais diversas plataformas e tecnologias utilizadas no EAD.

Já a parte mais EXCITANTE do aprendizado deve ser desenvolvida pelos próprios professores.

Pois, estes precisam ser capazes de estabelecer e manter altos níveis de energia e excitação durante o contato que terão em sala (seja ela on ou off-line) com os alunos, através de uma postura entusiasmada e feliz na relação com o aprendizado.

Já a importância do reforço positivo é bem conhecida. Garantir um espaço livre de prejulgamentos e uma abordagem positiva durante as avaliações é o básico.

Mas, gerar ativamente pontos de contato para RECOMPENSAR o aluno pelo seu bom resultado ou empenho em aprender é a chave para gerar um incremento enorme de satisfação na nossa “central de recompensas” gerida pela dopamina, aumentando ainda mais os níveis de motivação dos alunos.

A EAD é um universo muito extenso e rico, que permite que as mais diversas plataformas e modalidades de ensino sejam exploradas de forma ampla e democrática tanto por quem desenvolve o treinamento quanto pelos alunos que exploram o que é criado para seu uso e aprendizado.

Com uma gama tão grande de oportunidades e infinitas combinações de métodos esta modalidade de ensino é uma ótima aliada neste desafio de explorar nossa mente em prol de nosso avanço na educação – individualmente como alunos ou em grupo enquanto desenvolvedores e professores!

gustavo

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